quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Peixes da Amazônia


A bacia Amazônica é a maior fornecedora mundial de peixes ornamentais. Encontrados, principalmente, em igapós e igarapés das planícies e florestas inundáveis da Amazônia, essas espécies são responsáveis por uma atividade econômica que gera anualmente em torno de 3 milhões de dólares no Brasil. O país exporta cerca de 20 milhões de peixes ornamentais por ano, mas para que a pesca seja realizada de forma sustentável, evitando seu esgotamento, é necessário realizar estudos sobre a biologia e dinâmica das populações das espécies exploradas.

Para evitar a chamada extinção comercial, o manejo sustentável de peixes ornamentais exige a conservação de seu habitat e o conhecimento integrado do ecossistema, da biodiversidade aquática e da questão sócioeconômica da atividade. Estudos para descobrir as espécies com potencial ornamental nas Reservas de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá e Amanã, no Amazonas, estão sendo desenvolvidos, desde janeiro de 2005, pela equipe de pesquisadores do Instituto Mamirauá (IDSM), sob a coordenação do Diretor Técnico-Científico da instituição, Dr. Helder Queiroz.

Com o patrocínio do Programa Petrobras Ambiental, o sub-componente “Peixes Ornamentais” do projeto Conservação das Matas Alagadas de Mamirauá e Amanã visa não somente analisar a possibilidade de explorar de forma sustentável este recurso, como também fornecer às comunidades ribeirinhas da região informações que lhes permitam realizar ações efetivas para a conservação e manejo dessas espécies. “Este estudo é de fundamental importância para podermos construir um plano de manejo das espécies com potencial ornamental e garantirmos a manutenção dessas populações de peixes. A idéia é que, futuramente, os próprios ribeirinhos das reservas façam a exploração sustentável desse recurso na região”, salientou o biólogo Alexandre Hercos, coordenador de campo do projeto.

Diferentes artes de pesca são usadas conforme as espécies alvo do estudo. Para a captura são utilizados instrumentos que não ameaçam essas pequenas criaturas como, por exemplo, o rapiché, redinhas, arrasto e armadilhas. Para a escolha das áreas de coleta, são levados em conta o potencial das mesmas para a exploração e a viabilidade da atividade que depende do acordo firmado entre pesquisadores e moradores das comunidades próximas dos pontos de coleta.

Primeiramente, o amazonense Jonas Alves Oliveira, assistente técnico do projeto, com 13 anos de experiência em pesca na Amazônia, indica as características dos pontos onde são encontradas as espécies ornamentais. “Esses peixes, principalmente os acarás-disco, espécie de alto valor comercial, procuram as galhadas para se protegerem de outras espécies predadoras e preferem também locais de remanso com fundo de lama e folhas onde a água é mais fria”, explica Jonas.

As galhadas artificiais são montadas próximas à terra firme e permanecem ali por, pelo menos, quatro dias, para que os peixes se acomodem no local. Em seguida, pesquisador e ajudantes de campo usam a rede de arrasto, puxando os peixes para terra. Quando a coleta é feita nos igarapés, a equipe caminha, às vezes, por mais de duas horas pela mata, abrindo as trilhas sob fortes chuvas e clima quente até chegar nos locais da captura, onde começa o processo de montagem das armadilhas e uso das redinhas e rapichés.

São coletadas espécies de sardinha-borboleta (Carnegiella strigatta), peixe-lápis (Nanosthomus unifasciatus), copela (Copella sp), cardinal (Paracheirodon innesi) e muitas outras. O acará-disco (Symphysodon aequifasciatus), devido à grande demanda do mercado e seu alto valor comercial, é uma das espécies foco do estudo.

Após coletadas, as amostras são levadas para o laboratório do Instituto Mamirauá, em Tefé, onde serão identificadas, medidas e pesadas. As espécies com potencial ornamental encontradas em abundância na região passam por uma série de estudos sobre sua biologia (alimentação, crescimento, reprodução e dinâmica de população), requisitos necessários para a formulação de um plano de manejo que já está atraindo o interesse dos moradores das reservas.

Segundo Moisés Viana, assistente de campo e morador da Comunidade do Baré, na Reserva Amanã, o trabalho tem lhe ensinado muito sobre a biologia das espécies. “Na pesquisa, comecei a aprender os nomes dos peixes. Antigamente, todos eram piabas para mim”, comenta Moisés, acreditando que a atividade possa melhorar a vida das pessoas da região ao proporcionar trabalho e aumento na renda das famílias.




A era dos Aquários


A era dos Aquários:


Que tal morar numa casa de R$ 200 mil, perfeitamente blindada e com iluminação de fazer inveja aos mais belos monumentos? Eis a futura morada do peixe Lion, do Yellow Tang e de um mini-tubarão, os novos animais domésticos do empresário paulista Walter Mochny, de 37 anos. O aquário-mansão como o que Mochny está construindo é a nova onda entre os executivos brasileiros. É o casamento do prazer com os bichos e a decoração. Não há como evitar espanto diante de caixas de vidro que chegam a ter três metros de comprimento por um de altura. “Quando meu tubarão já estiver grandinho para o aquário, soltarei o bicho em seu habitat natural”, promete Mochny, mergulhador contumaz e amante das coisas da natureza. O fascínio pelas peças gigantes produziu um novo tipo de profissional – são os especialistas em construí-los e adaptá-los às residências dos endinheirados. É o caso de Leandro Troiano, dono da loja Hobby Fish, de São Paulo, empresa que projeta os aquários em parceira com arquitetos e ainda cuida da manutenção. “É preciso conhecer as necessidades de cada peixe”, diz Troiano. “Com os corais, a água deve ser perfeitamente equilibrada em elementos como o cálcio, o iodo e o oxigênio”.

A explosão dos aquários impôs, evidentemente, uma busca maior por espécies raras – peixes exóticos, multicoloridos e grandes o suficiente para não se perderem na imensidão cristalina. Há, desde já, os campeões de procura. Um deles é o Purple Tang, que só existe no Mar Vermelho. Outra estrela-do-mar é o coral Acrópora, espécie dos oceanos Índico e Pacífico. Eles chegam a custar R$ 4 mil. É regra: quanto mais caros, mais comentados, tal qual os Porsches que ocupam as garagens dos milionários. Mas há uma exceção: o peixe palhaço Ocelaris do filme Procurando Nemo, vencedor do Oscar de animação deste ano, vendido a R$ 100, em média. Em todas as faixas de preço há um ponto a uni-los: os cuidados, tão especiais como aqueles destinados aos cachorros de raça.

Eles são tratados nas chamadas fazendas marinhas, dotadas de infra-estrutura que permite a produção de alimentos de alta qualidade, além de tecnologia de ponta para a reprodução dos bichanos. Se o peixe é encomendado no ORA, a fazenda marinha mais famosa do mundo, no estado da Flórida, nos Estados Unidos, ele desembarca no Brasil com um acompanhante, um biólogo. O profissional trata de checar e acompanhar as horas de vôo do animal. No desembarque, cuida do “jet-leg” do peixe. “Em todo o mundo só existem aproximadamente vinte fazendas marinhas desse gênero”, diz William Sugai, dono da EPS6, importadora paulista. A sorte desses peixes é que, ao chegar por aqui, terão a disposição magníficos hotéis cinco estrelas.


Purple Tang:

Moréia Black Robbon:

Peixe Palhaço: (Amphiprion ocellaris)


Peixe que brilha no escuro

Peixe que brilha no escuro:

O peixe transgênico é um paulistinha que recebeu genes de água-viva. Seu brilho no escuro tem cor verde-amarelada.

Animais geneticamente modificados são testados freqüentemente em laboratórios, mas esta é a primeira vez que um pode ser comprado pelos consumidores em geral.

Para muitos, o peixinho será uma novidade fascinante; para outros, porém, ele vai fazer surgir temores de que esteja se iniciando uma onda de “mascotes Frankenstein”, criados pela engenharia genética.

Foto - BBC Brasil.com

Peixes são paulistinhas que receberam genes de água-viva

Ameaça

A empresa de Taiwan, a Taikong Corporation, disse que o peixe, batizado de TK-1 ou “paulistinha pérola noturna”, é seguro, estéril e que seu brilho não faz mal à saúde.

O TK-1 foi apresentando pela primeira vez em 2001, mas demorou mais um ano até que fosse desenvolvida uma técnica para tornar o peixinho incapaz de se reproduzir. Ele não pode cruzar com espécies encontradas na natureza.

Inicialmente, a Taikong espera vender 30 mil dos peixes, a US$ 17 cada, e depois aumentar a produção para 100 mil em três meses.

Na Grã-Bretanha, alguns analistas da indústria de peixes ornamentais e aquários manifestaram preocupação com a possibilidade de surgimento de outros peixinhos geneticamente modificados.

Eles alertam para a possibilidade, em particular, de algumas espécies tropicais serem projetadas para agüentar o frio e escaparem para os rios do país, prejudicando o atual ecossistema.


Artista americano inventa piercing para peixes…

Segundo ‘body-artist’, animalzinho esquece dor após 30 segundos.
Ele compara jóia com anzóis mordidos por peixes.

Arte ou barbaridade? Nos Estados Unidos, um ‘body artist’ especializado em piercings resolveu colocar o adereço em um peixinho de aquário. O profissional, que se identifica como Arizona Will, afirma que não está fazendo nada de errado. “Os peixes têm 30 segundos de memória. Logo depois de eu colocar a jóia, ele já nem sente mais o que aconteceu”, afirma. “Aliás, quantos peixes não mordem um anzol e são libertados logo depois? É a mesma coisa”. (Foto: Divulgação)

Minha opinião:

Crueldade os peixes não possuem só 30 segundos de memória isso é um mito! Quer colocar pircing em humano tudo bem afinal somos dotados de capacidade e fazemos escolhas agora colocar nos peixes não dá porque eles não podem escolher…

Qual é a sua comente?




Oi! Sejam bem vindos!
Quer ter a foto de seu aquário aqui então não perca tempo mande sua foto para bettaamigo@yahoo.com.br mande agora mesmo, e não deixe de acessar diariamente este blog!!


Pesquisa personalizada BETTA AMIGO